"Começo de semana, nova escola e novos amigos" era assim que ela pensava. Porem aconteceu o contrário, foi rejeitada por todos. Sua vida não tinha mais nenhum sentido para continuar sendo vivida. A cada dia que se passava mais ela era maltratada, mas não havia outra opção ela tinha que continuar estudando naquela escola.
Foi passados dois meses e finalmente encontrou uma amiga com quem desabafou e contou seus segredos, viveu aventuras e sofreu o preconceito por sua inteligencia. Mas de uma coisa ela não sabia, existia um menino que gostava muito dela. Por várias vezes ele tentou falar com ela mas o medo o impedia ate que um dia tomou coragem:
-Você gostaria de sair comigo? -aquelas palavras ecoavam na cabeça da moça.
-Talvez outro dia ...
Todas as vezes que ele perguntava ela respondia a mesma coisa. Ela o amava e eles sabiam desse sentimento. Ela sabia que eles foram feitos um para o outro. Mas algo a impedia. Até teve um beijo que foi o mais lindo beijo e mais sincero que já existiu.
Certo dia ela foi para o centro da cidade. Era um dia movimentado. Ela atravessava a rua quando um carro em alta velocidade atropelou a menina. Ela morreu na hora, a família desesperada e o menino simplesmente muito triste. Ficou só pensando nos lábios que se tocaram em um dia de chuva.
Duas semanas depois ele foi até a casa da moça ver o por que das mesmas respostas "Talvez outro dia". Chegando lá a mãe da menina abriu a porta, mas não sabia o por que então entregou um diário nas mãos dele. No diário estava escrito:
"Amo muito você, mas como poderia entregar-te meu coração se logo morre-rei. Não sei como, mas sei que irei morrer amanhã. Por isso mostre este diário apenas para minha amiga e não dê ele para minha mãe por favor?"
De repente ele viu que algumas palavras estavam se escrevendo sozinhas:
"Querido estou te esperando"
No mesmo momento ele levou o diário para a amiga da menina e disse:
-O diário esclarece tudo.
Foi para o centro da cidade se jogou na frente de um carro. Morreu na hora. A amiga da moça sabia o por que do acontecido, mas não falou nenhuma palavra para ninguém. Na mesma noite da morte do menino apareceu no diário:
"Agora estamos aqui eu e meu amor vivendo juntos sem ninguém para nos questionar"